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Mostrando postagens de 2010

O poeta dos candomblés na Feira de Santana da Bahia

Na Bahia, a capoeira não foi a única prática cultural das populações negras a sofrer repressão policial, o candomblé também passou por essa experiência. Em Feira de Santana, sede do Malungo, a religião dos inquices e orixás já foi muito perseguida pela polícia e membros da elite local. Mas, muitos foram aqueles que partiam em defesa dos candomblés. Este foi o caso do poeta negro Aloísio Resende. O Mestre Bel analisa situações em que este poeta defendia os candomblés contra toda e qualquer forma de agressão e discriminação. Estes casos ocorreram em Feira de Santana, em meados do século XX, histórias que o Malungo gosta de contar. Quem quiser poderá ler o artigo na íntegra no link abaixo: www.periodicos.ufrn.br/ojs/index.php/mneme/article/view/839/772

História Geral da África à disposição de todos!

Nos últimos dias não se fala de outra coisa nos corredores das universidades e das entidades culturais que tem interesse pela História da África e, portanto, da trajetória das populações afro-brasileiras. Não seria diferente, pois o governo brasileiro, através do convênio MEC/UNESCO/UFSCAR, reeditou a Coleção História Geral da África e disponibilizou em versão PDF, para que todos possam ter acesso. O Malungo reconhece e parabeniza esta iniciativa. *** "Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar. Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiogra

MALUNGOS E A CONSCIÊNCIA NEGRA NO PARÁ

A II Semana da Consciência Negra, realizada entre 18 e 20 de novembro de 2010, no Campus Universitário da UFPA, em Cametá-PA, recebeu o apoio do Malungo Centro de Capoeira Angola para a realização de suas atividades. O treinel Augusto Leal, membro do Malungo e professor daquela instituição, foi um dos membros da comissão organizadora do evento. Além das discussões referentes à identidade e cultura negra, o Malungo Centro de Capoeira Angola, com apoio do Mestre Bel, ofereceu uma oficina de Capoeira Angola para a comunidade tocantina. Acompanharam o treinel Augusto, dois membros do Malungo de Águas Lindas, e a professora Marzane (Marzane, Maria do Ó e Cassio na foto acima). A oficina culminou com um pequena roda aberta onde participaram os membros da oficina de capoeira angola e de capoeira regional (ministrada pelo mestrando Paulo Cametá, da Senzala). Participaram da roda alguns docentes e alunos de história além de membros da comunidade. No próximo ano o projeto de realização está pre

Mestre Bel avalia política cultural em Feira de Santana-BA

Em entrevista sedida ao jornalista Egberto Siqueira, do Blog da Feira, importante veículo da imprença digital baiana, o Mestre Bel, coordenador geral do Malungo, avalia a política cultural em Feira de Santana-BA e faz algumas provocações. Segue na íntegra o texto da entrevista: “O Pró-Cultura é um paliativo barato” Em entrevista ao Blog da Feira, o historiador e mestre de capoeira Bel Pires fez duras críticas ao tratamento dado pelo Governo à produção cultural de Feira de Santana. Segundo ele, os grupos artísticos precisam criar as próprias condições de trabalho porque não existe uma política pública na cidade. “O Pró-Cultura funciona como um paliativo barato e os grupos políticos que dirigem a máquina pública não concebem esse fomento à cultura como obrigação”, destaca. Ainda segundo ele, os artistas acabam fazendo cultura com o dinheiro do bolso. Os benefícios financeiros do Estado ou do Governo Federal ainda acontecem de forma tímida. “O Espaço Quilombola é uma piada” Sobre o espaço

"Dia do Professor": uma homenagem ao mestre João Pequeno de Pastinha

O dia 15 de outubro é lembrado todos os anos como o "Dia do Professor". Por mais que entendamos que o "Dia do Professor" é todo dia, pois o seu ofício de formador se aplica no cotidiano, dedicaremos este dia a uma das mais emblemáticas figuras da nossa aprendizagem como agentes culturais: o mestre capoeira! Assim, a homenagem de hoje fica para o saudoso mestre João Pequeno de Pastinha. *** João Pereira dos Santos, o Mestre João Pequeno nasce em 27 de dezembro de 1917, no município de Araci, interior baiano. Logo se muda junto com seus pais para o município de Mata de São João, onde seu pai trabalhava como vaqueiro numa fazenda. João vive boa parte de sua juventude nesse município, e tem o primeiro contato com a capoeira através de Juvêncio, um vaqueiro amigo de seu pai, que havia aprendido capoeira com o lendário Besouro Mangangá, da cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. Em Mata de S.João, João Pequeno foi agricultor e carvoeiro, residindo e tra

O "Manifesto da Bahia" - as primeiras polêmicas em torno do Pró-Capoeira

Camaradas, recebemos o documento abaixo e colocamos à disposição de todos os interessados em discutir a temática neste espaço de informação e reflexão. Segue o texto: "MANIFESTO DA BAHIA Nós, mestres, contra-mestres, professores, alunos e pesquisadores da Capoeira da Bahia, reunidos no último dia 22 de setembro de 2010, no Forte da Capoeira na cidade de Salvador, em assembléia amplamente convocada para avaliar questões referentes ao PRÓ-CAPOEIRA, decidimos manifestar publicamente nossa posição, nesse momento que julgamos fundamental para o destino das políticas públicas sobre capoeira no Brasil, a partir dos seguintes pontos: a) Não temos acordo com a FORMA DE DEFINIÇÃO DOS PARTICIPANTES do Encontro Regional Nordeste, realizado em Recife nos dias 8, 9 e 10 de setembro, pois em NENHUM MOMENTO foram explicitados claramente os critérios de seleção dos consultores responsáveis pela articulação em cada região, nem muito menos os critérios de seleção adotados para a definição dos rep

O Pró-Capoeira e a “Política da Capoeiragem”

Nos últimos dias 08, 09 e 10 ocorreu na cidade de Recife-PE, como já foi informado aqui no jornal do Malungo, o primeiro Encontro do Pró-Capoeira, Grupo de Trabalho organizado pelo IPHAN para discutir com a sociedade civil as políticas públicas de fomento para a capoeira, patrimônio da cultura imaterial do Brasil. O Mestre Bel representou o Malungo nos debates e proposições que tiveram lugar neste evento o que deverá ocorrer também por outros membros do Malungo (Augusto Leal ou Edimar) no Segundo Encontro que irá ocorrer em Brasília no final do mês. Algumas das proposições que o Malungo defendeu giraram em torno de critérios coerentes para reconhecimento do mestre capoeira como portador de notório saber, pelo Ministério da Educação. O Mestre Bel defendeu ainda a importância da criação do Centro Nacional de Referência da Capoeira, o qual faz parte do plano de salvaguarda proposto pelo IPHAN. O Malungo se colocou à disposição para colaborar com a implementação do Centro de Referência, p

II SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS

Tema: Identidade e Resistência Negra na Amazônia Tocantina De 18 a 20 de novembro de 2010 APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA A Semana da Consciência Negra é uma atividade de mobilização social que ocorre em todo o Brasil com o objetivo de discutir os diversos aspectos relacionados à presença negra no país. O destaque maior, em relação ao período do evento, é a celebração do dia 20 de novembro, referente à morte do líder negro Zumbi, que passou a ser símbolo da luta contra a escravidão e do combate ao racismo que resultou das sociedades escravocratas. Em torno do 20 novembro de 2009, o Campus de Cametá, por meio da iniciativa promovida por alguns professores da Faculdade de História, realizou a I Semana da Consciência Negra com a exibição de filmes e palestras direcionadas aos educadores, estudantes e comunidade cametaense em geral. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Educação de Cametá solicitou que o evento permitisse a inclusão da programação que a mesma desenvolvia naquele contexto. O r

Malungo participará do Encontro Nordeste Pró-Capoeira/IPHAN

Nos próximos dias 8, 9 e 10 de setembro irá ocorrer na cidade de Recife-PE, o Encontro Nordeste Pró-Capoeira. Este evento, organizado pelo IPHAN, terá vários eixos de debates, entre os quais: Capoeira, Identidade e Diversidade . O Malungo Centro de Capoeira Angola irá colaborar com os debates neste Eixo temático através da participação de seu coordenador geral, o Mestre Bel. Aguardemos os resultados desta importante Reunião!

Pró-Capoeira - O Encontro Nordeste

O Encontro Nordeste do Pró-Capoeira (IPHAN) irá ocorrer nos dias 08, 09 e 10 de setembro em Recife-PE. Estejam todos atentos para esta oportunidade de se discutir sobre a "política da capoeiragem". Para ver a Programação completa: http://www.encontrosprocapoeira.org.br/

Conferências regionais sobre a capoeira no Brasil - Calendário de encontro das regiões

O Instituto Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) e o GTPC (Grupo de Trabalho Pró-Capoeira) - no âmbito do Programa Pró-Capoeira - selecionou uma equipe de consultores para organizar conferências regionais e levantar dados sobre as demandas locais dos atores diretamente envolvidos, para preservação, divulgação e valorização da capoeira e dos capoeiras. De setembro a outubro, ocorrerão três Conferências regionais, nas seguintes datas e locais. 1. Conferência da Região Nordeste – de 08 à 10 de setembro em Recife-PE 2. Conferência das regiões Norte e Centro-Oeste – de 26 a 28 de setembro em Brasília-DF 3. Conferência Sul-Sudeste – 22 a 24 de outubro (ainda a confirmar) no Rio de Janeiro. Os eixos temáticos pelos quais a equipe irá sistematizar as demandas e reinvidicações serão em seis: 1. Capoeira e Educação 2. Capoeira, Esporte e Lazer 3. Capoeira e Políticas de Desenvolvimento Sustentável 4. Capoeira, Profissionalização, Organização Social e Internacionalização 5. Capoeira e Política

Membro do Malungo participa de Seminário Nacional sobre História da Capoeira

O Treinel Augusto Leal, responsável pelo trabalho que o Malungo Centro de Capoeira Angola desenvolve na comunidade de Águas Lindas, município de Ananideua-PA, participará no início do mês de agosto de um Seminário na Universidade Federal do Paraná que tratará sobre a história da capoeira no Brasil. É muito importante para o Malungo poder contar com membros que desempenhem também a tarefa de produção e difulsão do conhecimento histórico sobre a capoeira e outras práticas afro-diaspóricas. Boa sorte Augusto Leal, faça um bom jogo nesta outra roda. Axé! Mestre Bel

Agradecimento aos colaboradores do III Brinquedo dos Angolas

O Malungo Centro de Capoeira Angola, registra aqui seus agradecimentos àqueles que apoiaram a realização das atividades ocorridas entre os dias 11 e 16 de julho. O III Brinquedo dos Angolas realizou atividades na Praça da República em Belém do Pará, assim como nas comunidades de Águas Lindas e Cristo Redentor, no município de Ananideua-PA. Estas atividades só foram possíveis graças as pessoas que se empenharam para que o evento ocorresse e, nesse sentido, devemos agradecer a todos: Os membros do Malungo Centro de Capoeira Angola - Núcleos do Pará Sr. Aloízio e família da comunidade de Águas Lindas - Ananideua/PA Comunidade Católica Cristo Redentor - Ananideua/PA Veredaor Frei Cal - Feira de Santana-BA Vereador Bira -Irará/BA Prefeitura Municipal de Irará/BA

III Brinquedo dos Angolas - Programação

“Brinquedo dos Angolas” era a denominação que os mais velhos utilizavam para identificar o jogo da capoeira, que ocorria nos terreiros e praças públicas da velha Bahia. Tomamos o termo emprestado e aqui “Brinquedo dos Angolas” dar nome a um evento, reunião, ajuntamento de capoeiras realizado anualmente pelo Malungo Centro de Capoeira Angola. Tem como objetivo fomentar a capoeira angola e dinamizar as trocas culturais e de experiências entre angoleiros e simpatizantes desta prática cultural de matrizes africanas. O Brinquedo dos Angolas também se constitui em espaço de difusão e aprendizagem sobre outras manifestações simbólicas da cultura afro-diaspórica no Brasil. Nesse sentido, além do brinquedo da capoeira, também ocorrem lançamento de livros, filmes-documentários, debates, oficinas, etc. O I Brinquedo dos Angolas ocorreu em dezembro de 2008 em Feira de Santana-BA, II Brinquedo dos Angolas, foi realizado em Belém do Pará, local este que sediará o III Brinquedo dos Angolas. Este ano

Doutor em Estudos Étnicos e Africanos

Este foi o título adquirido pelo mestre Bel, coordenador do Malungo, no último dia 11 de junho, nas instalações do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia. A tese defendida trata da repressão policial às práticas de candomblé e curandeirismo negro em Feira de Santana, maior cidade do interior baiano. A sessão pública de defesa contou com uma banca formada por historiadores e antropólogos. Essa nova pesquisa do mestre faz parte do interesse que tem o Malungo em entender as experiências históricas das culturas negras na diáspora. Este tema vem somar ao tema da capoeira que já goza de algumas publicações realizadas pelo mestre e pelo treinel Augusto Leal (Malungo -PA). No próximo ano será publicado o livro com o conteúdo da tese, o que poderá acontecer, mais uma vez, em parceria com o treinel Augusto Leal, tendo em vista que sua tese já está em andamento no mesmo programa de doutorado e será defendida no próximo ano. A pesquisa sobre a experiência histórica das c

O MESTRE BEL VAI SER DOUTOR!

Na próxima sexta, dia 11 de junho, às 09;30h da manhã, vai ocorrer a defesa de tese de doutoramento do mestre Bel. Seu trabalho, "Adeptos da Mandinga": candomblés, curandeiros e repressão policial na Princesa do Sertão (Feira de Santana - BA, 1938-1970)" vem sendo desenvolvido desde 2006 e pretende revelar aspectos inusitados acerca da experiência religiosa, e sua resistência social, no sertão da Bahia. A Banca examinadora será composta por alguns dos maiores especialistas no assunto: Prof. Dr. Jeferson Bacelar (Orientador) Prof. Dr. Luis Nicolau Pares (UFBA) Profa. Dra. Lucilene Reginaldo (UEFS) Prof. Dr. Walter Fraga Filho (UFRB) Profa. Dra. Ana Maria Carvalho Oliveira (UNEB) É mais um trabalho árduo que um membro do Malungo apresenta à sociedade. Boa sorte Metre Bel! Estaremos em sintonia. Local: Auditório Agostinho da Silva, Ceao/UFBA (Salvador/BA)

MALUNGO E A MÚSICA NEGRA NO PARÁ

Palestra discute sobre identidade musical paraense O Instituto de Artes do Pará (IAP) dá prosseguimento ao projeto Saber da Fonte, que desde abril busca levar ao público pesquisas acadêmicas sobre o universo cultural da Amazônia. Nesta terça-feira (1°), quem participa do projeto é o professor Luiz Augusto Pinheiro Leal (UFPA), com a palestra “É proibido fazer batuques ou sambas: a política de embranquecimento cultural no Pará republicano”. A palestra começa às 18h30, no auditório do IAP (Nazaré, ao lado da Basílica). Esse trabalho do pesquisador tem como principal objetivo apresentar os resultados iniciais da pesquisa sobre música e sociedade que desenvolveu junto ao Acervo Vicente Salles, em Belém. Seu principal eixo de abordagem está em considerar que a experiência de formação da identidade brasileira também passava pelos caminhos da construção de uma musicalidade tolerável para a sociedade nacional que se buscava estabelecer. “Enquanto autores clássicos, como Gonzaga - Duque, defe

O Malungo lamenta a morte do poeta baiano Damário DaCruz

Segue a nota escrita pelo mestre Bel em nome do Malungo Centro de Capoeira Angola Damário DaCruz, o Cavaleiro da Luz É com o peito apertado que dedico essas linhas para Damário, nosso grande poeta. Relutei em escrever, mas se passado alguns dias não tenho mais como relutar, pois é com alegria que me lembro deste poeta e seu “gran finale”. Conheci Damário no final dos anos 1990. Tinha o hábito de freqüentar o seu santuário “Poso da Palavra” na Cidade Histórica de Cachoeira-Ba em companhia do amigo cachoeirano Edmar Ferreira, historiador de ofício e poeta por convicção. Damário nos chamava de Cavaleiros da Luz, pelo fato de juntamente com ele aguardarmos o alvorecer do dia depois de experimentarmos a boêmia noite de Cachoeira, no deleite da boa poesia e saborosa cachaça. Todos nós ficávamos enfeitiçados pelos mágicos encantos vivenciados naquele que se intitulou, também magicamente, como “Pouso da Palavra”. Éramos os cavaleiros da Luz no castelo do velho poeta. Fica aqui a dedicatória do

Gabriel Ferreira e os bastidores da capoeiragem

Após o lançamento de mais uma exposição do artista plástico Gabriel Ferreira, ocorrido em Feira de Santana-Ba, no último dia 13 de maio, Gabriel desabafou sobre o apoio que sempre teve do Malungo, na pessoa do seu coordenador Mestre Bel. Segue o texto. *** "Bel Pires: Doutor capoeirista Mestre Bel Pires é um desses sujeitos a quem devo muito, quando se trata desse meu lado "capoeira"; pois, foi um dos poucos que estendeu a mão e me cedeu espaço e muito material para ler, para escutar e para ver acerca do tema. Estendeu a mão ao tempo que deixou uma porta aberta para a parceria em suas publicações. Devo ainda ressaltar a sua garra acadêmica, pois conseguiu chegar ao doutorado estudando o que mais gosta de fazer: capoeira. Sua vida sempre foi cheia de opções e muita ação. A opção de avançar e expandir academicamente com o estudo da historiografia bem vinculada à "vadiagem" rende àquele sujeito uma admiração muito grande emanada da minha pessoa, pois aquele pre

Malungo apoia exposição de artista plástico

“Corpo, Movimento e Ludicidade”: com esse mote Gabriel Ferreira, artista plástico, estréia o ano de 2010 com a mostra “Brinquedo dos Angolas – Capoeiragem” trazendo mais uma vez em suas telas e ilustrações a dinâmica da capoeira angola com vários aspectos gestuais e da vadiagem desses agentes sociais. A referida temática vem sendo trabalhada há 10 anos pelo artista, por meio do seu encantamento e proximidade com aquela atividade cultural. Em parceria com o Malungo Centro de Capoeira Angola tece o discurso imagético a partir dos textos produzidos pelo mestre de capoeira, historiador e professor Josivaldo Pires de Oliveira (Bel Pires), com o qual mantém atividade de publicação de ilustrações em livros e revistas especializadas, além de participar de mostras em outros estados do país e no exterior. Para a abertura da mostra no MAC, o Mestre Bel Pires fará uma pequena palestra sobre o trabalho desenvolvido e temas correlatos. A Vernissage está marcada para o dia 13 de maio de 2010 às 20h,

8 de março - Dia Internacional da Mulher

Neste 8 de março, o Malungo Centro de Capoeira Angola deseja homenagear todas as mulheres membros, colaboradoras e simpatizantes do nosso grupo e da capoeira em geral. Ressaltamos que temos o compromisso com o debate em relação à questão de relações de gênero tanto quanto temos com os debates sobre as temáticas raciais. Em nosso livro CAPOEIRA, IDENTIDADE E GÊNERO enfatizamos justamente esta questão: a mulher como agente da história, de sua história e da história da capoeira. Fugindo dos modelos predominantes em que a mulher aparece apenas como curiosidade ou sombra da ação masculina, em nosso livro personagens femininas são agentes de suas histórias. Nosso livro, aliás, foi dedicado a uma pessoa que marcou a história da mulher na capoeira do norte do Brasil: Sílvia Leão ou Sílvia Pé de Anjo, que nos deixou à alguns anos. Cabe à ela algumas palavras de homenagem neste sentido. Pé de Anjo foi uma capoeirista muito querida em seu tempo de vida neste mundo. Além de capoeira, era artista

Notícias do Brinquedo dos Angolas: Exposição de Gabriel Ferreira no Pará!

Gabriel Ferreira é um artista plástico já bastante conhecido no meio da capoeiragem baiana e de outras partes do Brasil, já tendo sua obra circulado em vários países. É também conhecido entre as rodas acadêmicas que tem se interessado por cultura popular. Desde o ano 2.000 tem se destacado com o tema da capoeira. Sua obra mais recente, neste sentido, foi a ilustraçao do livro Capoeira, identidade e gênero (Edufba, 2009), de autoria do Mestre Bel e do Treinel Augusto Leal. A Exposição intitulada Capoeiragem: o brinquedo dos angolas , fará parte da programação do III Brinquedo dos Angolas , a realizar-se em Belém do Pará, em julho de 2010. Segue um aperitivo do que irá acontecer:

III Brinquedo dos Angolas – Em breve!

O Brinquedo dos Angolas é um evento, reunião, ajuntamento de capoeiras realizado anualmente pelo Malungo Centro de Capoeira Angola. Tem como objetivo fomentar a capoeira angola e dinamizar as trocas culturais e de experiências entre angoleiros e simpatizantes desta prática cultural de matrizes africanas. O Brinquedo dos Angolas também se constitui em espaço de difusão e aprendizagem sobre outras manifestações simbólicas da cultura afro-diaspórica no Brasil. Nesse sentido, além do brinquedo da capoeira, também ocorrem lançamento de livros, filmes-documentários, debates, oficinas e mini-cursos sobre temas da capoeira e de outros saberes afins. Mestre Bel na bateria e os treinéis Augusto Leal e Edimar prontos para vadiagem- II Brinquedo dos Angolas O I Brinquedo dos Angolas ocorreu em dezembro de 2008 em Feira de Santana-BA, na oportunidade foi lançado o Documentário Memórias do Recôncavo: Besouro e outros capoeiras , de Pedro Abib, aluno do mestre João Pequeno. Foi lançado também o livr

Haiti: balança, mas não cai!

Todos nesse momento devem está acompanhando as conseqüências do desastre causado por um terremoto ocorrido no Haiti, país negro do Caribe, América Central. Ex-colônia francesa, o Haiti conquistou sua independência com muita batalha, entre as quais aquela que se tonou notória como A Revolta escrava de São Domingos (1791-1804). Recentemente o Haiti foi acometido por um violento terremoto. O Haiti balançou, mas não irá cair! Na capoeira, encaramos assim: “capoeira balança, mas não cai”. Isto serve para os nossos irmãos haitianos, filhos da diáspora negra nas Américas, que não caíram em outros momentos e não irão cair agora. Equilibra-te Haiti, pois tu não vai cair! São os votos do Malungo Centro de Capoeira Angola , em solidariedade às vítimas no Haiti. Cenas da Revolta Escrava de São Domingos. Fonte: Revista História Viva, Ed. 51, jan. 2008.