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Mostrando postagens de 2008

Confraternização do Malungo de Belém

Ontem, dia 23 de dezembro, realizamos a confraternização de fim de ano com as crianças e responsáveis que participam do Malungo Centro de Capoeira Angola de Belém. Foi uma festa muito bonita, onde pais e amigos puderam colaborar para que houvesse, além da roda das crianças, comidas, bebidas e presentes para as crianças participantes e algumas da comunidade. Agradecemos aos pais presentes, em especial às senhoras Nira, Carla e Shirley; aos colaboradores, Marzane e Sandra; Carlos, fotógrafo oficial do Malungo; José Leal; ao camarada Douglas e a todos os participantes. Um feliz 2009!

Centro de capoeira angola promove evento em Feira de Santana

Neste final de semana tem Brinquedo dos Angolas em Feira de Santana. A expressão utilizada pelos antigos para identificar a prática da capoeira na Bahia, dá nome ao evento promovido pelo Malungo Centro de Capoeira Angola. As peripécias dos angolas da Princesa do Sertão e convidados começam no sábado (6), a partir das 17h30, com a apresentação da Orquestra do Malungo. Em seguida, por volta das 18 horas, será exibido o filme-documentário “Memórias do Recôncavo: Besouro e outros Capoeiras”, do cineasta, capoeirista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pedro Abib. Logo depois, será iniciada a mesa redonda Conversando sobre diáspora africana, sambas e capoeiras, com Joceneide Cunha, da Universidade Tiradentes (Unit – Sergipe), Treinel Augusto Leal, do núcleo Malungo, do Pará e também com a participação de Pedro Abib. Para concluir o primeiro dia de atividades, uma roda aberta de capoeira. No domingo, Augusto Leal lança o livro “A política da capoeiragem: a história social

O BRINQUEDO DOS ANGOLAS

Participantes do Brinquedo dos Angolas realizado no dias 6 e 7 de dezembro de 2008, em Feira de Santana-BA. A família Malungo se encontra para celebrar com vários parceiros e amigos as novas produções sobre a história e cultura da capoeira no Brasil. Em breve, mandaremos mais notícias. Abraços! Malungo do Norte.

Mestre Romão visita o Malungo

No sábado, dia em que comemoramos o nosso primeiro mês de trabalho, recebemos a ilustre visita do Mestre Romão, com quem tivemos o prazer de trocar idéias e partilhar uma pequena vadiagem de recepção. Foi um encontro restaurador de energias, que prepara a partida de Augusto Leal para o "brinquedo dos angolas" que irá ocorrer em Feira de Santana-BA, nos dias 6 e 7 de dezembro. Em breve o contramestre Bel estará conosco, em uma bela vadiação no Barreiro, e as novas sementes serão apresentadas ao camarada. Iê, viva o Malungo!

1º mês do Malungo no Barreiro...

O Malungo Centro de Capoeira Angola de Belém caminha em "braços de maré" com seus pequenos caxinguelês. A parceria com o camarada Douglas Miranda está apresentando seus primeiros resultados. Os treinos giram tanto em torno da movimentação corporal como pela aprendizagem da musicalidade da capoeira angola. Além disso, conversas sobre nossa história de resistência e sobre a cultura negra também são acrescentados no roteiro do ensino. As vezes o salão fica cheio. Outras ficamos poucos. Não temos pressa. Nesse processo queremos construir um grupo de angoleiros que sejam de valor, que possamos contar não somente nas vitórias mas também nas responsabilidades. Valeu, camará!

Malungo reúne capoeiras para conversas e brinquedos

O MALUNGO Centro de Capoeira Angola, é uma entidade cultural de fomento à prática e outras formas de produção de conhecimento da capoeira. Suas atividades se desenvolvem em dois núcleos: Feira de Santana-BA e Belém-PA. Cumprindo a sua agenda de atividades, o Malungo convida a todos para participar deste momento de brincadeira, aprendizagem e muita alegria, que denominamos de “O brinquedo dos angolas: conversando e jogando capoeira”. Axé! ***** O brinquedo dos angolas, era uma expressão que os antigos utilizavam para identificar a prática da capoeira na Bahia. Como encontravam-se os capoeiras, em sua grande maioria, entre os negros angolas, fazendo aquelas peripécias todas, alguém intimava: “olha o brinquedo dos angolas!”. Pelo menos, o mestre Pastinha acreditava que por isso chamou-se capoeira angola. ***** PROGRAMAÇÃO Sábado (06/12) 17:30— Orquestra Malungo Centro de Capoeira Angola 18:00h—Exibição do filme-documentário: “Memórias do Recôncavo: Besouro e outros capoeiras”, de Pedro Ab

Malungo inicia trabalho no Barreiro, Belém do Pará

Na última quinta feira, 30 de outubro, reiniciamos as atividades do Malungo Centro de Capoeira Angola em Belém. Fomos acolhidos pela Comunidade N. S. das Graças, no bairro da Sacramenta/Barreiro. O trabalho está em fase inicial, mas já inspira grandes possibilidades para os novos caminhos da capoeiragem no Pará. Toda contribuição é bem vinda! Um abraço, Augusto Leal

1º LIVRO SOBRE A HISTÓRIA DA CAPOEIRA NA AMAZÔNIA

O livro A política da capoeiragem: a história social da capoeira e do boi-bumbá no Pará republicano (1888-1906), escrito por Luiz Augusto Pinheiro Leal, será lançado na Feira Panamazônica do Livro (Centro de Convenções – HANGAR), no dia 23 de setembro, às 19 horas. A obra faz um relato sobre a história da capoeira no Brasil desde o final de século XIX. Tem como foco a região do Pará, onde a capoeira tem peculiaridades diferentes da região da Bahia e do Rio de Janeiro. O livro é dividido em três capítulos e mostra a relação da capoeira com o Boi-bumbá e a capangagem. Revela, também, a participação da capoeiragem na implantação da República no Brasil e as campanhas repressivas à capoeira e à "vagabundagem" na cidade de Belém. No fim da obra encontra-se uma lista com os capoeiras do Pará antes da década de 70, assim como, um elucidário com termos característicos do lugar e da época citada. Sem dúvida, A política da capoeiragem é uma valiosa contribuição para a historiografia da

A visibilidade da Capoeira na literatura

Veremos o que diz o poema de Cleberton Santos extraído do livro de Gabriel Ferreira. Esboços – ilustrações de textos . Feira de Santana: Edições MAC, 2006, p. 60-61. A POÉTICA DO GINGADO a roda pernas cortavam a dança alucinada dos capoeiras tudo era força agilidade dos olhos que pulavam braços e cabelos que não respeitavam a gravidade imposta aos humanos eram negros fortes negros brancos capoeiras! os homens homens de todos os dias operários trabalhadores construtores de máquinas, imagens e martelos com seus punhos unidos ajoelhados pelo ritual cruzam olhares vibrando palmas cores amarradas pela cintura gestos que desafiam o abismo e todas as almas sentem o canto de pedra do berimbau a dança gingavam de todos os lados ritmos e cores abraçavam-se no espaço passos, compassos e um corpo no chão o capoeira pula sobre todas as cabeças e recomeça o gingado malandro de outro canto da capoeira Cleberton Santos Poeta e crítico literário, nasceu em 1979, em Propriá-SE. Atua em Feira de Santana-

Capoeira, patrimônio nacional. E o Pará?

DISCUSSÃO Autor é historiador e membro do Malungo Centro de Capoeira Angola Luiz Augusto Pinheiro Leal Especial para O LIBERAL (Edição de 18/07/2008) No último dia 15 de julho, após 118 anos de sua criminalização no Código Penal brasileiro, a capoeira foi reconhecida como patrimônio cultural brasileiro. A decisão formal foi aclamada pelos 22 membros do Conselho do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Salvador, Bahia. Entre os benefícios para os capoeiristas estaria o reconhecimento do ofício dos mestres como uma profissão e a classificação das rodas de capoeira como patrimônio imaterial. Na prática os benefícios poderão demorar para se concretizar, mas, sem dúvida, é uma vitória para todos os capoeiras que dedicaram sua vida para este importante saber cultural. Mas afinal, o que seria a capoeira? Por que deveria ser considerada patrimônio nacional, se geralmente as pessoas dizem que se trata de uma prática cultural baiana? Enfim, o que isso tudo tem a ver c

Capoeira angola em Tremedal, interior da Bahia

O Grupo Capoeira Kizomba de Tremedal, Sudoeste da Bahia, realizou nos dias 10, 11, 12 e 13 de julho de 2008, o IV Festival de Arte Capoeira. O evento contou com capoeiristas de outros estados, a exemplo do mestre Camisa (Abadá) do Rio de Janeiro. O Contramestre Bel (Malungo) ministrou uma oficina de capoeira angola. Segue alguns momentos da oficina, do bate-papo e da roda. O educador Eduardo D'Amorim, mestre Camisa e o contramestre Bel em um papo descontraído. Contramestre Bel e o Mestre Camisa, prontos para "vadiação"

Malungo assume espaço cultural em Feira de Santana-BA

Centro de Cultura, Artes e Desporto CONVITE A Academia Point da Malhação vem através de seu recém criado Centro de Cultura, Artes e Desporto, em parceria com o Malungo – Centro de Capoeira Angola, convidá-lo (s) para o lançamento de mais este projeto em Feira de Santana. Na oportunidade teremos amostras de algumas das atividades que serão ofertadas pelo Centro de Cultura Artes e Desporto, encerrando-se com uma bela Roda de Capoeira. Contamos com a sua presença. Data: 17 de julho (quinta-feira) Horário: 19:00h Local: Academia Point da Malhação Rua Elpidio Nova, 1119- São João (antigo Cel. José Pinto) - Feira de Santana-BA (próx. ao Shopping Iguatemi) Responsáveis: Naumar Pedreira Prof. de Educação Física 75 8152-6746 75 3489-1087 naumarpedreira@ymail.com naumarpedreira@hotmail.com Bel Pires Contramestre de Capoeira 75 9131-9376 75 3624-6236 belpires1@ig.com.br PROGRAMAÇÃO 19:00h Apresentação do Projeto: “Centro de Cultura, Artes e Desporto”, da Academia Point da Malhaç

FEIRA DE SANTANA: A CAPOEIRA NA “PRINCESA DO SERTÃO”

Texto extraído do livro: “A capoeira na Bahia: História e Cultura Afro-Brasileira” (Instituto Maria Quitéria – no prelo). Autoria do Contramestre Bel, mais um fruto dos projetos do Malungo. A origem da Cidade de Feira de Santana remete ao período colonial. Surgiu de um povoado humilde, onde as casas eram cobertas com palhas, piso de terra batida e paredes de barro amassado, conhecido no sertão nordestino como taipa. As casas e ruas eram iluminadas com lamparinas e lampiões a querosene. Localizada a aproximadamente 110km de distância da Cidade do Salvador, no sentido norte da Bahia, e gozando de certo prestígio no tocante à autonomia política e econômica da Capital, Feira de Santana se tornou ao longo do tempo a maior cidade do interior baiano, com uma população de quase 600 mil habitantes e um dos maiores centros de capoeira do Nordeste. Por razões como estas, em 1919 o senhor Ruy Barbosa, ilustre político baiano, a batizou como “Princesa do Sertão”. A história da Capoeira e