https://www.facebook.com/CasadeCulturaMalungoBaBrasil/photos/a.1687178711535898.1073741830.1683636025223500/1904586439795123/?type=3
Hoje fizemos uma aula sobre o berimbau. Após a aula voltei pra casa e sentei na sala, na qual tem um cantinho que gosto de ficar refletindo, labutando com o juízo. Então, pensei que hoje em dia os praticantes de capoeira não tem mais aquela intimidade com o berimbau como nós que iniciamos no final dos anos 1980. Meu mestre, Cláudio dos Angoleiros do Sertão, ainda hoje tem um chamego especial com os berimbaus. Esta relação falta muito aos jovens que iniciaram capoeira nos últimos tempos. O berimbau tem uma dimensão quase mágica com o capoeirista e com a roda de capoeira. Quando esta dimensão não fizer mais sentido, a capoeira terá perdido um dos seus grandes significados: a arte do encantamento! Mestre Bel
Samba, Cabaré e Polícia na Feira de outrora Denominada princesa do sertão baiano, Feira de Santana já gozava, nas décadas de 1930 e 1940, de importante prestígio, já tendo sido, inclusive, objeto das mágicas lentes de Pierre Verger, artista francês radicado na Bahia. Sua história tem sido ao longo dos anos associada a uma cidade que tem origem em um importante comércio de gado e sua principal identidade social constituída em torno da “cidade comercial”. Entretanto, pode-se explorar outros importantes aspectos da história de Feira de Santana, a exemplo das experiências culturais negro-africanas ali constituídas, este é o caso dos sambas que tinham como cenário as contagiosas noites dos cabarés feirenses. Este breve ensaio de reflexão, que ora apresento aos leitores, inaugura a mais nova coluna do PORTAL FS, intitulada “História vista de baixo”, justamente por se tratar das histórias daqueles indivíduos, grupos e culturas que não conheceram a pena que pintou os compêndios sobre a Bahia ...
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