Professor de Cametá lança livro na Bahia
Texto: Raphael Freire - Assessoria de Comunicação da UFPA
No próximo dia 13 de agosto, o professor Luiz Augusto Leal, do Campus de Cametá, lançará o livro “Capoeira, identidade e gênero: ensaios de história social da capoeira no Brasil” na cidade de Feira de Santana, na Bahia. A publicação é de coautoria do historiador baiano Bel Pires e será publicada pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA).
De acordo com os autores, o objetivo maior da obra é retirar a capoeira de um campo mitológico, marcado pela “folclorização”, para incorporá-la às questões maiores da formação da nacionalidade, da educação e da construção da identidade nacional. “A principal intenção é dissociar a temática da capoeira de abordagens conservadoras, na qual apenas seus aspectos de visibilidade imediata eram considerados (esportivização e educação física), e tratá-la como temática auxiliar de compreensão da história social do trabalho e da identidade negra no Brasil, conta Luis Augusto Leal, também capoeirista e membro do Malungo Centro de Capoeira Angola.
Um dos principais pontos do livro é quando os autores revelam como, na tríade carnaval, futebol e capoeira, símbolos da brasilidade desde meados do século XX, a capoeira será a última a ocupar esse status simbólico. Carlos Eugênio Soares, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), acredita que o tardio reconhecimento da capoeira se deu, principalmente, pela marginalização de seus praticantes. “O capoeira não tem lugar na galeria de heróis nacionais. Bêbado, vadio, mestiço, baderneiro, esse era o paradigma da escória urbana, pior que o preto africano ou que o índio puro”, afirma.
Entre os meses de setembro e novembro, a publicação será lançada em Salvador e Cametá.
In http://www3.ufpa.br/multicampi/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=353:professor-de-cameta-lanca-livro-na-bahia&catid=2:noticias
Texto: Raphael Freire - Assessoria de Comunicação da UFPA
No próximo dia 13 de agosto, o professor Luiz Augusto Leal, do Campus de Cametá, lançará o livro “Capoeira, identidade e gênero: ensaios de história social da capoeira no Brasil” na cidade de Feira de Santana, na Bahia. A publicação é de coautoria do historiador baiano Bel Pires e será publicada pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA).
De acordo com os autores, o objetivo maior da obra é retirar a capoeira de um campo mitológico, marcado pela “folclorização”, para incorporá-la às questões maiores da formação da nacionalidade, da educação e da construção da identidade nacional. “A principal intenção é dissociar a temática da capoeira de abordagens conservadoras, na qual apenas seus aspectos de visibilidade imediata eram considerados (esportivização e educação física), e tratá-la como temática auxiliar de compreensão da história social do trabalho e da identidade negra no Brasil, conta Luis Augusto Leal, também capoeirista e membro do Malungo Centro de Capoeira Angola.
Um dos principais pontos do livro é quando os autores revelam como, na tríade carnaval, futebol e capoeira, símbolos da brasilidade desde meados do século XX, a capoeira será a última a ocupar esse status simbólico. Carlos Eugênio Soares, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), acredita que o tardio reconhecimento da capoeira se deu, principalmente, pela marginalização de seus praticantes. “O capoeira não tem lugar na galeria de heróis nacionais. Bêbado, vadio, mestiço, baderneiro, esse era o paradigma da escória urbana, pior que o preto africano ou que o índio puro”, afirma.
Entre os meses de setembro e novembro, a publicação será lançada em Salvador e Cametá.
In http://www3.ufpa.br/multicampi/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=353:professor-de-cameta-lanca-livro-na-bahia&catid=2:noticias
Quero parabenizar a assessoria de comunicação da UFPA por esta matéria. Aproveitando lembro para os acompanhantes do Blog do Malungo, nosso pequeno jornal, que em breve teremos um núcleo em Cametá-PA que deverá funcionar sob a responsabilidade de Augusto Leal, aongoleiro e historiador de valor.
ResponderExcluirAxé,
Mestre Bel
Isso aí. Nós do Malungo estamos sendo bem representados por ai a fora por esses dois. Parabéns.
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