


A primeira oficina realizada no FSM foi bem sucedida. Apesar do espaço relativamente reduzido para o número de interessados, foi possivel apresentar, em um primeiro momento, um balanço geral do processo de construção da historiografia da capoeira no Brasil. A continuação do trabalho se caracterizou pela vivência prática da capoeira angola através da experiência corporal, ou seja, os presentes puderam participar da movimentação de iniciação à capoeira angola e discutir os vários significados da capoeira vivida em nossos dias. O espaço foi ocupado por música eletrônica de capoeira, exposição fotográfica do trabalho do Malungo na Bahia e no Pará e, finalizando, pela prática de manejo do berimbau como instrumento da capoeira.
A capoeira é o resultado de experîências histórica, assim como de parcerias entre indivíduos que se identificam com determinados valores. É dessa forma que estamos nós aqui da Bahia conseguindo articular uma série de importantes projetos com a tirma do Pará, orientados pelo capoeirista e historiador Augusto Leal. Não pude está com vocês agora, mas em breve estaremos juntos tanto no Pará quanto na Bahia, festejando mais um lançamento do Malungo, trata-se do livro "Capoira, identidade e Gênero, de autoria do Contramestre Bel e do Treinel Augusto Leal. Com certeza esta Oficina foi apenas um ensaio do que o Malungo está a oferecer à comunidade, sobre seu projeto de capoeira angola. Parabens aos Malungos de Belém, por mais esta!
ResponderExcluirContramestre Bel