Esporte
31 Janeiro 2009 10:30
Capoeira Angola bota o Fórum Social Mundial na roda
Por Fábio Relvas
Do Portal Culura
Fotos: Fernanda Monteiro
O esporte também está presente no Fórum Social Mundial com com o movimento 'Malungo, Centro de Capoeira Angola', que durante três dias realizou a oficina 'Capoeira: experiência, história e historiografia', na UFPA (Universidade Federal do Pará). Neste sábado, 31, das 8h30 às 11h30, acontece a conferência: 'Capoeira, Identidade e gênero: a história da copeira no Brasil'. Haverá ainda o lançamento do livro 'A política da copeiragem', de autoria do coordenador do Malungo em Belém, Augusto Leal.
Segundo Leal, o objetivo de trazer a capoeira para Fórum "é discutir a democratização do conhecimento, considerando suas várias esferas, trabalhando o lado da teoria e da prática, entre aquele que pensa e faz", justificou.

O Centro Malungo que tem sede em Feira de Santana, na Bahia, e é coordenado pelo mestre Bel, tem um projeto diferenciado em relação a capoeira Angola, que é de ajudar a debater a concepção de saberes dentro do espaço acadêmico, "não como uma disciplina acadêmica, mais como a nacionalidade africana no Brasil", completou Augusto Leal.
A capoeira Angola é um movimento específico que resgata várias identidades e estrapola a limitação do esporte, passando pelo campo da música, onde os alunos aprendem a tocar instrumentos (berinbau, reco-reco, pandeiros e tabaque) e história da cultura afro brasileira. "A capoeira é uma luta, um jogo, uma brincadeira, é uma linguagem de cultura africana no Brasil", informou Leal.

O coordenador do Malungo em Belém, explica os chamados golpes da capoeira Angola. “São golpes específicos em relação ao Brasil, como: cabeçada, rabo de arraia, rasteira, meia lua, chapa de frente e de costa”, declarou.
Augusto Leal comentou sobre o lançamento do livro no FSM 2009. Segundo ele, o livro resgata o debate sobre a existência da capoeira, seu papel histórico na sociedade paraense e brasileira. “O Pará já teve um movimento forte de capoeira, mas essa cultura foi se perdendo. Hoje a população quase não lembra da história da capoeira no Pará.”
Quem quiser saber mais sobre o movimento Malungo pode acessar o endereço: www.malungoangoleiro.blogspot.com
In http://portalcultura.com.br/p2/jornalismo.php?pg=jornal_materia&id=33106
31 Janeiro 2009 10:30
Capoeira Angola bota o Fórum Social Mundial na roda
Por Fábio Relvas
Do Portal Culura
Fotos: Fernanda Monteiro
O esporte também está presente no Fórum Social Mundial com com o movimento 'Malungo, Centro de Capoeira Angola', que durante três dias realizou a oficina 'Capoeira: experiência, história e historiografia', na UFPA (Universidade Federal do Pará). Neste sábado, 31, das 8h30 às 11h30, acontece a conferência: 'Capoeira, Identidade e gênero: a história da copeira no Brasil'. Haverá ainda o lançamento do livro 'A política da copeiragem', de autoria do coordenador do Malungo em Belém, Augusto Leal.
Segundo Leal, o objetivo de trazer a capoeira para Fórum "é discutir a democratização do conhecimento, considerando suas várias esferas, trabalhando o lado da teoria e da prática, entre aquele que pensa e faz", justificou.
O Centro Malungo que tem sede em Feira de Santana, na Bahia, e é coordenado pelo mestre Bel, tem um projeto diferenciado em relação a capoeira Angola, que é de ajudar a debater a concepção de saberes dentro do espaço acadêmico, "não como uma disciplina acadêmica, mais como a nacionalidade africana no Brasil", completou Augusto Leal.
A capoeira Angola é um movimento específico que resgata várias identidades e estrapola a limitação do esporte, passando pelo campo da música, onde os alunos aprendem a tocar instrumentos (berinbau, reco-reco, pandeiros e tabaque) e história da cultura afro brasileira. "A capoeira é uma luta, um jogo, uma brincadeira, é uma linguagem de cultura africana no Brasil", informou Leal.
O coordenador do Malungo em Belém, explica os chamados golpes da capoeira Angola. “São golpes específicos em relação ao Brasil, como: cabeçada, rabo de arraia, rasteira, meia lua, chapa de frente e de costa”, declarou.
Augusto Leal comentou sobre o lançamento do livro no FSM 2009. Segundo ele, o livro resgata o debate sobre a existência da capoeira, seu papel histórico na sociedade paraense e brasileira. “O Pará já teve um movimento forte de capoeira, mas essa cultura foi se perdendo. Hoje a população quase não lembra da história da capoeira no Pará.”
Quem quiser saber mais sobre o movimento Malungo pode acessar o endereço: www.malungoangoleiro.blogspot.com
In http://portalcultura.com.br/p2/jornalismo.php?pg=jornal_materia&id=33106
Parabéns pelo trabalho, Augusto.
ResponderExcluirUm abraço,
Obrigado, Sueli. Senti a tua falta por ocasião do FSM. Acho que deverias ter vindo. Terias muito para contribuir. Abraço.
ResponderExcluirOlá Augusto,
ResponderExcluirsentimos sua falta no XX ciclo de estudos históricos que ocorreu nos dias 14,15,16/09- A escola dos Annales e a produção do conhecimento histórico: heranças, tendÊncias e novas perpectivas. Sei que tú terias belos discursos acerca da temática em voga.
Um enorme cheiro meu querido. Saudades. Indira