No último sábado, dia 04 de abril, o coletivo do Malungo Belém recebeu visitas que deram brilho a boa vadiagem de Angola. De Cametá, a monitora Darcica; de Belém, o treinel Léo e camaradas do Eu sou angoleiro; e de Tracuateua, o mano Diego, do Negro de aruanda. O encontro entre camaradas, sob os cuidados do monitor Douglas, culminou em uma roda de axé e muita alegria. Que venham outros encontros!
Samba, Cabaré e Polícia na Feira de outrora Denominada princesa do sertão baiano, Feira de Santana já gozava, nas décadas de 1930 e 1940, de importante prestígio, já tendo sido, inclusive, objeto das mágicas lentes de Pierre Verger, artista francês radicado na Bahia. Sua história tem sido ao longo dos anos associada a uma cidade que tem origem em um importante comércio de gado e sua principal identidade social constituída em torno da “cidade comercial”. Entretanto, pode-se explorar outros importantes aspectos da história de Feira de Santana, a exemplo das experiências culturais negro-africanas ali constituídas, este é o caso dos sambas que tinham como cenário as contagiosas noites dos cabarés feirenses. Este breve ensaio de reflexão, que ora apresento aos leitores, inaugura a mais nova coluna do PORTAL FS, intitulada “História vista de baixo”, justamente por se tratar das histórias daqueles indivíduos, grupos e culturas que não conheceram a pena que pintou os compêndios sobre a Bahia ...
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