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Mostrando postagens de outubro, 2010

Mestre Bel avalia política cultural em Feira de Santana-BA

Em entrevista sedida ao jornalista Egberto Siqueira, do Blog da Feira, importante veículo da imprença digital baiana, o Mestre Bel, coordenador geral do Malungo, avalia a política cultural em Feira de Santana-BA e faz algumas provocações. Segue na íntegra o texto da entrevista: “O Pró-Cultura é um paliativo barato” Em entrevista ao Blog da Feira, o historiador e mestre de capoeira Bel Pires fez duras críticas ao tratamento dado pelo Governo à produção cultural de Feira de Santana. Segundo ele, os grupos artísticos precisam criar as próprias condições de trabalho porque não existe uma política pública na cidade. “O Pró-Cultura funciona como um paliativo barato e os grupos políticos que dirigem a máquina pública não concebem esse fomento à cultura como obrigação”, destaca. Ainda segundo ele, os artistas acabam fazendo cultura com o dinheiro do bolso. Os benefícios financeiros do Estado ou do Governo Federal ainda acontecem de forma tímida. “O Espaço Quilombola é uma piada” Sobre o espaço

"Dia do Professor": uma homenagem ao mestre João Pequeno de Pastinha

O dia 15 de outubro é lembrado todos os anos como o "Dia do Professor". Por mais que entendamos que o "Dia do Professor" é todo dia, pois o seu ofício de formador se aplica no cotidiano, dedicaremos este dia a uma das mais emblemáticas figuras da nossa aprendizagem como agentes culturais: o mestre capoeira! Assim, a homenagem de hoje fica para o saudoso mestre João Pequeno de Pastinha. *** João Pereira dos Santos, o Mestre João Pequeno nasce em 27 de dezembro de 1917, no município de Araci, interior baiano. Logo se muda junto com seus pais para o município de Mata de São João, onde seu pai trabalhava como vaqueiro numa fazenda. João vive boa parte de sua juventude nesse município, e tem o primeiro contato com a capoeira através de Juvêncio, um vaqueiro amigo de seu pai, que havia aprendido capoeira com o lendário Besouro Mangangá, da cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. Em Mata de S.João, João Pequeno foi agricultor e carvoeiro, residindo e tra

O "Manifesto da Bahia" - as primeiras polêmicas em torno do Pró-Capoeira

Camaradas, recebemos o documento abaixo e colocamos à disposição de todos os interessados em discutir a temática neste espaço de informação e reflexão. Segue o texto: "MANIFESTO DA BAHIA Nós, mestres, contra-mestres, professores, alunos e pesquisadores da Capoeira da Bahia, reunidos no último dia 22 de setembro de 2010, no Forte da Capoeira na cidade de Salvador, em assembléia amplamente convocada para avaliar questões referentes ao PRÓ-CAPOEIRA, decidimos manifestar publicamente nossa posição, nesse momento que julgamos fundamental para o destino das políticas públicas sobre capoeira no Brasil, a partir dos seguintes pontos: a) Não temos acordo com a FORMA DE DEFINIÇÃO DOS PARTICIPANTES do Encontro Regional Nordeste, realizado em Recife nos dias 8, 9 e 10 de setembro, pois em NENHUM MOMENTO foram explicitados claramente os critérios de seleção dos consultores responsáveis pela articulação em cada região, nem muito menos os critérios de seleção adotados para a definição dos rep